A falsa acusação de que o texto de João 6.53
instituiu o canibalismo como um rito da igreja primitiva.
Atualmente este assunto perece ser irrelevante
para estudiosos das escrituras, mas quando estudamos a história da igreja
aprendemos que os primeiros cristãos foram ferozmente acusados de canibalismo
por celebrarem a Ceia do Senhor com o pão e vinho como símbolos do corpo e
sangue do Senhor, pois o próprio Jesus havia dito que quem não comesse a “Carne
do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vidas em vós mesmos.”
Estas palavras chocaram os judeus e alguns discípulos que ouviram Jesus na
época que a entenderam como sendo literalmente carne e sangue, a ponto de
alguns o abandonarem. João 6. 60-66.
Até mesmo os próprios
pagãos de Roma entenderam estas mesmas palavras de Cristo como uma incitação ao
canibalismo.
Não há dúvida de que
esse entendimento de João 6.53 esteja equivocado.
Esse erro de
interpretação se deu na verdade porque as palavras “carne” e “sangue” contido
no referido verso não foram entendidos como uma expressão figurada.
É impossível o ato de
canibalismo ter respaldo bíblico, principalmente pelo fato do próprio Deus
ordenar ao seu povo que não consumisse sangue.
Portanto, a expressão “carne”
e “sangue” não legitimam o canibalismo por ser este termo uma figura de
linguagem que expressa uma verdade espiritual.
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