Monte Sinai

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

GAIO - O COOPERADOR DA VERDADE (3Jo vv. 1 -8)

O Reconhecimento de João (3Jo vv. 1-4)
Quando surge um problema com líderes da igreja, a tendência é falar tanto destes e seus erros que parece que toda a igreja se resume neles. Em contraste, João trata do erro de Diótrefes em apenas três versículos. A fidelidade de Gaio é descrita em seis.
A aplicação está clara. Precisamos falar mais dos obreiros consagrados e fiéis do que daqueles que se omitem na obra do Senhor. Da mesma maneira é mais justo elogiar um irmão que tenha trabalhado bem, do que revelar os motivos ocultos e maliciosos de um insubordinado.
Devemos observar a grandeza da atitude de João, em comparação com a de Diótrefes. João se regozijava pelo sucesso espiritual de seu irmão na fé, enquanto o outro sentia - se ameaçado pela presença de outros pregadores. Neste particular, o apóstolo como homem de Deus dizia que a maior alegria de sua vida era ver que seus filhos andavam na verdade ( v. 4). O que é que nos traz mais satisfação: ocupar uma posição de direção como Diótrefes ocupava, ou saber e comprovar que nossos filhos espirituais progridem na fé?
Havia algo na vida de Gaio que causava regozijo em João: ele deu testemunho de que andavam na verdade. Note bem o que João disse nos versículos 2 e 3:
" Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma."
" Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade."
Isso indica que Gaio estava prosperando espiritualmente, mas ao mesmo tempo estava fraco física e financeiramente. Se o corpo e as finanças de Gaio fossem fortes como sua fé, ele teria o físico de um atleta e a conta bancária de um bilionário.
 O Exemplo de Gaio (3Jo vv. 5-8)
Gaio não somente tinha praticado boas obras, mas tinha sido constante nisso, como indica a palavra praticas, no versículo 5. Trata-se da assistência aos irmãos obreiros viajantes.
João menciona três razões porque deve continuar este trabalho de apoio ao ministério de outros:

  1. Porque representam o "Nome" (v. 7). O "Nome" é uma referência a Jesus. Como cristãos o nosso dever principal é de propagar e glorificar aqui o nome bendito e santo de Cristo e não esperar até chegarmos ao céu para começar isso;
  2. Os crentes devem contribuir para o sustento do trabalho do Senhor em geral, tanto os trabalhos mantidos pela igreja como aqueles apoiados por ela. Temos o direito de esperar que o governo e o mundo sustentem a obra de evangelização dos pecadores? Claro que não! Então há somente uma classe de gente no mundo que pode cuidar desta responsabilidade - o crente!
  3. O apóstolo afirma que somos tidos como "cooperadores da verdade" (v. 8 ) quando ajudamos o trabalho autêntico de outro irmão. O cristão que não pode pregar, pode ajudar na obra de quem foi chamado para anunciar as Boas Novas da Palavra de Deus.
Este apoio não é para ser feito no nível de um "mendigo espiritual". Infelizmente muitos contribuem nesse sentido, como se estivessem dando esmola a um mendigo espiritual, vendo só a necessidade material do obreiro e não um ministério de alcance eterno. João ensina que as nossas contribuições e donativos devem ser entregues de uma maneira digna do Soberano Senhor. Devemos então contribuir como se estivéssemos ofertando pessoalmente nossos bens a Jesus Cristo "os quais, perante a igreja, deram testemunho do teu amor. Bem farás encaminhando - os em sua jornada por modo digno de Deus; pois por causa do Nome foi que saíram, nada recebendo dos gentios." (vv. 6,7)  




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