Monte Sinai

Monte Sinai

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Como pode o cristão santificar o seu corpo


Parte: Lv 11. 44 e 45, 1Pe 1. 14-16 e Is 59. 1 – 14
 Lv 11;44; e sereis santo, as instruções no tocante ao alimento puro e impuro, foram dadas, segundo parece, por motivo de saúde, mas também são padrões para ajudar Israel a permanecer como um povo separado da sociedade ímpia ao seu derredor.
A Santidade é a plenitude gloriosa da excelência moral de Deus considerada como o princípio da sua própria ação como a norma para as criaturas.
1Pe 1.16 Sede santo, o desenvolvimento espiritual é um processo que passa pela santidade do corpo, santidade das aptidões e paixões, santidade da mente; um dos grandes desafios dos cristãos é o de santificar o seu corpo, glorificando a Deus 1 Coríntios 6;20; utilizando sabiamente 1Pedro 1;15; controlando as paixões Tiago 5; 17; mortificando Romanos 6;1-2; fugindo das aparências do mal Efésios 4;27.
Um cristão com sólidos conhecimentos doutrinários, que não é levado por qualquer vento de doutrina, com sua casa espiritual construída sobre a rocha, possui grande capacidade perdoadora, ovelha submissa, um produtor de frutos do Espírito e receptor de dons espirituais.
Deus ainda quer um povo santo, e providenciou, através de Cristo, o meio de purificar os pecadores para servirem, aqueles que se dizem ser seguidores de Cristo deverão conduzir-se como um povo santificado e purificado da impureza do mundo. Deus quer ter intima comunhão com seu povo santo, mas Deus puro não pode ter amizade com o pecado, portanto, temos que separar-nos do mal e da impureza.
Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça. Isaías 59;2.
Quando corretamente nos separamos do mal , o próprio Deus nos recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua benção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos.
O cristão que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com Deus, da sua aceitação pelo Pai e de seus direitos de filho.


Vestes Sacerdotais


Texto: Êx 28.4-29
 Deus determinou em detalhes como deveriam ser as vestes sacerdotais, elas deveriam ser lindas e solenes, bem como cumprir também a função de proteção, a beleza das vestes deveriam sempre refletir o caráter interior do Sacerdote como uma pessoa Santa.
Havia a mitra, a estola sacerdotal, o peitoral, a sobrepeliz azul, a túnica branca bordada e o cinto de ônix, as pedras urim e tumim, as doze pedras do peitoral, Romãs bordadas e as companhias de ouro; a mitra era uma cobertura para a cabeça do Sumo Sacerdote, um tipo de turbante enrolado parecendo-se com uma coroa, amarrada á mitra havia uma lâmina de ouro gravada com a frase “Santidade ao Senhor”, simbolizava uma nação santa, composta de Sacerdotes e Reis.
A Estola Sacerdotal, que só o Sumo Sacerdote usava, era uma espécie de chale sobre os ombros, que ficava por baixo do peitoral era confeccionado em linha com ouro, azul, púrpura e escarlata; era um vestuário que se estendia do ombro até abaixo do quadril, nos ombros eram fixadas duas pedras de seis em cada pedra, a estola sacerdotal como um todo com suas cores diferentes e materiais, simbolizava a Cristo em seu ministério de Sumo Sacerdote.
O cinto em volta da cintura servia para prender a estola sacerdotal, por baixo da estola usava a sobrepeliz, uma veste que vinha dos ombros  até abaixo dos joelhos, peça única, sem costura, sem mangas , com uma abertura em cima e outras duas para os braços Êx 28;33 – 34, as campainhas marcavam os movimentos do Sumo Sacerdote dentro do Santuário.
Abaixo da sobrepeliz azul o Sumo Sacerdote, e os demais Sacerdotes usavam ainda a túnica bordada branca, mais longas que cobriam os braços, e por baixo dessa túnica eles usavam um enorme calção de linho, que ia da cintura até as coxas Êx 28; 43.
A principal parte das vestes do Sumo Sacerdote era o peitoral do Juízo Êx 28;15 – 29, localizava-se no peito junto ao coração, esse peitoral bordado com fios de ouro, continha doze pedras preciosas, simbolizando as doze tribos de Israel, continha ainda duas pedras do Juízo, o Urim e o Tumim Êx 28;30; Deus respondia ás consultas do Sumo Sacerdote por essas pedras, uma simbolizava o “Sim” outra o “Não”, Davi por exemplo, consultava a Deus por meio dessas pedras.

Encarnação de Jesus Cristo


Textos, Mateus 1:18-25 e Lucas 2:1-7
Maria desposada com José v. 18: Maria, a mãe do Senhor, estava apenas desposada, ainda não casada; estava somente prometida em casamento a José, antes que tivessem coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo v. 18, ela mesma sabia a origem da sua gravidez, mas como podia prova-la? Apesar de correr o perigo de sofrer, cônscia da sua inocência, não se perturbou em espírito, mas se entregou aquele que julga com justiça; mas José sendo justo e não querendo infamar v. 19, conforme a Lei, José tinha o direito de repudiar a Maria, mas não queria infama-la apesar de ter esse direito.

Um anjo do Senhor, dizendo José, filho de Davi v. 20.
O Anjo lembrou o pobre carpinteiro do fato de que era filho de Davi, para animá-lo a aceitar a Maria e a criança gerada sobrenaturalmente em cumprimento as profecias acerca do Messias e Rei.
O que nela foi gerado é do poder do Espírito Santo v.20.
Ele salvará o seu povo dos pecados deles v.21.
Cristo nasceu de uma virgem, não com pompa e nem com luxo, mas na maior simplicidade para ensinar-nos a verdadeira grandeza.
A virgem da família de Davi, da Tribo de Judá da nação de Israel, do Ramo de Sem e da raça humana, estava para dar a luz o filho prometido, porém ela estava em Nazaré da Galileia cap. 1.26, + ou - três dias de viagem de Belém da Judéia; chegara à plenitude dos tempos, e Deus pôs “Todo o mundo” em movimento para cumprir a última das suas promessas.
Levou o Imperador Romano, sem ele saber do plano divino nem querer dar-lhe qualquer apoio, abaixar um decreto de recenseamento; a virgem, para obedecer ao decreto do Imperador viajou, sob condições, para ela, muito difíceis, até Belém, aonde chegou a tempo para dar a luz o Messias.
Todo o mundo v.1 – Cristo nasceu no Tempo em que o Império Romano estava na sua maior glória.
Deu a luz a seu filho e deitou-o v.7, parece que Maria, na sua pobreza, não teve quem a assistisse. Ela mesma, por falta de parteira, tinha de envolver seu filho em panos e deitá-lo na manjedoura.
Porque não havia lugar para eles v.7, o nascimento de Jesus era o maior evento dos séculos, mas quando nasceu não havia lugar para Ele.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

ORAÇÃO POR ESSE MUNDO. "Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; 1 Timóteo 2:1"

 O mundo não é eterno. Ele acabará um dia. Será que devemos orar por ele? Será que devemos tentar melhora-lo? A Bíblia diz que devemos orar pelas autoridades . Diz que devemos orar pelos que nos governam. Diz que devemos amar nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem (Mt 5.44). Então a resposta é: "Sim, devemos orar pelo mundo." Devemos preocupar-nos em levar os homens a viverem num mundo melhor . Mas também devemos tentar fazer deste mundo um lugar melhor para se viver. Isso faz parte de nossa missão com cristãos.
Pouca Preocupação com Este Mundo 
O cidadão dos céus deve ser bom cidadão na terra. Aliás, ele deve ser o melhor. Ele sabe que deve obedecer às leis e normas que governam a terra. Os cidadãos do céu não devem transgredir    as leis voluntariamente. Devem pagar seus impostos. O cristão que tiver de pagar uma multa por haver transgredido determinada lei, é um péssimo representante do seu verdadeiro "país". O cristão que for lançado na prisão por um crime que  cometeu após sua conversão, terá muita dificuldade em convencer a seus companheiros de prisão, que ele é um cidadão do reino da justiça.
Devemos orar para que Deus nos ajude a sermos bons cidadãos. Alguns cristãos ficam tão preocupados com o céu, que não servem para nada aqui na terra. Isso não deve acontecer. Nós somos o sal da terra. O sal serve para melhorar o sabor dos alimentos. Os crentes devem melhorar a terra. O mundo deve ser abençoado pela presença dos cristãos nele. A presença deles deve trazer alegria e paz. Suas orações mantêm os líderes. A sua justiça fortalece a nação.
Muita Preocupação com Este Mundo
Naturalmente, é possível ficarmos tão envolvidos nos negócios deste mundo, que esqueçamos de que foi Deus que nos colocou aqui. Somos o sal da terra, mas nossa "salinidade" é  conhecimento que temos de Jesus Cristo, e a vida reta que Ele nos capacita a viver. Não podemos ser sal da terra, se ignorarmos o fato de que somos forasteiros e estrangeiros aqui. Nós só podemos ajudar o mundo, se ajudarmos os homens a entenderem o plano divino. Portanto, não podemos deixar que as coisas do mundo nos façam negligenciar a tarefa que Jesus nos confiou.
 Devemos orar por duas coisas: Primeiro, para que nosso coração não seja atraído pelas coisas do mundo. "Não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo. Se alguém ama mundo, o amor do Pai não está nele." (1Jo 2.15). Essa é a primeira coisa da qual devemos orar, quando pensamos em melhorar o mundo e dar um bom exemplo. A segunda coisa pela qual precisamos orar é que nunca deixamos de cumprir a missão que Deus nos confiou. "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo." (Jo 9.50. Jesus disse estas palavras quando se encontrava aqui na terra, e Ele é o nosso exemplo. Ele andou por toda a parte fazendo o bem. Nós também devemos fazer o bem. Ele orou pelos enfermos e nos também devemos orar. Ele expulsou demônios; nós também devemos expulsar. Ele pregou o evangelho do reino; nós também devemos pregar. Enquanto Ele estava no mundo, foi a luz do mundo. Ele afirmou isso. E Ele disse também o seguinte: "Vós sois a luz do mundo." (Mt 5.14). E ordenou: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações." (Mt 28.19). 
  Portanto, embora sejamos forasteiros nesta terra, temos uma grande tarefa a realizar. A sua realização pode causar-nos dores e sofrimentos, mas ela causou sofrimentos, mas ela causou sofrimentos e dores a Jesus também. Quando Ele morreu na cruz, fez uma referência à Sua obra na terra, dizendo; "Está consumado!''. Depois , Ele foi para os céus. Foi para o seu verdadeiro lar. Nós também temos uma tarefa a realizar . E, quando a concluirmos, poderemos regozijar-nos  como Jesus fez, e então dizermos: "Está consumado!". Depois, como Jesus, iremos para o nosso verdadeiro lar. Que maravilhoso dia será aquele, quando todos nós chegarmos ao céu! 

Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;
1 Timóteo 2:1 

sábado, 31 de março de 2012

É POSSÍVEL PERDER A SALVAÇÃO?

No século V d.c., Agostinho ensinou que ''...o crente nunca poderia perder a salvação. Uma vez salvo, permaneceria salvo por toda a vida, independente das suas ações ou atitudes." Esta declaração deu início a um debate teológico que permanece até os nossos dias.
Neste Texto, apresentaremos o conceito bíblico, demonstrando que o crente pode perder a sua salvação. Ao estudar as evidências bíblicas que apoiam este fato, o leitor  compreenderá porque só após quatro séculos após a morte de Cristo surgiu esse ponto de vista sobre o assunto em pauta.
O Assunto nas Escrituras
Um dos maiores argumentos bíblicos segundo o qual se pode perder a salvação é a frequente menção do condicional ''se''. As referências bíblicas a seguir revelam o fato de que a salvação, na experiência humana, depende da situação do crente, manifesta em expressões bíblicas, como ''permanecer em Cristo'', ''continuar na fé'', ''andar na luz'', ''não retroceder'', etc. Segue-se uma lista de algumas destas frases. 
a) ''Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora...'' (Jo 25.6)                                        
b) ''...se é que permaneceis na fé...'' (Cl 1.23).
 c) ''...se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei...'' (1 Co 15.2).                                                                     
d)''... se negligenciarmos tão grande salvação?...'' (Hb 2.3)
e) ''... se, de fato guardarmos firme, até o fim, a confiança...'' (Hb 3.14).   
f) ''... Se retroceder...'' (Hb 10.38).  
g) ''Se, porém, andarmos na luz...'' (1 Jo 1.7).
Advertências Diretas 
A Bíblia contém muitas advertências acerca do perigo de cair da graça. Paulo advertiu os santos que achavam que, fazendo o que quisessem estariam salvos: ''Aqueles, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.''
O escritor da Epístola aos Hebreus advertiu que é possível deixar o coração encher-se de descrença, ao ponto de perder a salvação. ''Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo.'' (Hb 3.12). 
A Epístola de Judas leva-nos a meditar nos santos do Antigo Testamento, dos dias de Moisés, quando diz: '' Quero, pois, lembrar-vos, embora já estejais cientes de tudo uma vez por todas, que o Senhor, tendo libertado um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram.'' (Jd v. 5.)
Há uma exortação severa de João, que não deixa dúvida alguma quanto a possibilidade de alguém perder a sua salvação: ''... O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.'' (Ap 2.11.) ''... Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.''
Exemplos da Perda da Salvação
 A Bíblia não apenas ensina que é possível perder a salvação, mas também registra casos de várias pessoas que viraram as costas para Deus, perdendo por completo a comunhão com Ele.
No Antigo Testamento, lemos acerca de Saul que ''...Deus lhe mudou o coração...'' e que ''...o Espírito de Deus se apossou de Saul...'' (1 Sm 10.9,10). Mais tarde, porém, tornou-se possuído de um espírito maligno, e terminou sua vida suicidando-se.
Está dito de Salomão que, na sua juventude, ''...amava ao SENHOR, andando nos preceitos de Davi, seu pai...'' (1Rs 3.3). Mais tarde, porém ele rejeitou a Deus e começou a adorar os falsos deuses (1Rs 11.1-8)
No Novo Testamento, o exemplo mais destacado de um desviado e apóstata, é o de Judas Iscariotes. Judas, no princípio era um verdadeiro crente em Deus, pois jamais Cristo confiaria a um pecador o ministério de evangelizar, curar enfermos, expulsar demônios (Mt 10.7,8). Porém, já por ocasião da última ceia, Judas havia abandonado a fé. O próprio Judas confirmou isto, quando traiu a Cristo e suicidou-se.
Himeneu e Alexandre, dois dos cooperadores de Paulo, após manter a fé e boa consciência, naufragaram na fé, e Paulo os entregou a Satanás (1 Tm 1.19,20).
Demas, outro associado de Paulo, é declarado um ajudante fiel; estava presente quando Paulo escrevia suas epístolas aos Colossenses e a Filemon (Cl 4.14; Fm V. 24). Paulo mesmo o chamou de ''cooperador'' seu . É difícil imaginar que ele não fosse um crente verdadeiro, no entanto, mais tarde ele abandonou a fé, a salvação, por causa do seu amor ao presente século (2 Tm 4.10).  
 Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para tessalônica, Crescente para Galácia, Tito para Dalmácia. 
2 Timóteo 4:10

O PECADO E O CRENTE



O Significado e a gravidade do pecado são melhor compreendidos pelo crente do que por qualquer outra pessoa. Ao longo de toda a narrativa bíblica, o crente é advertido contra o ''... pecado que tão de perto nos rodeia..." (Hb 1.1), e a caminhar para o alvo que é a semelhança da estatura e perfeição do Senhor que o comprou com Seu precioso sangue. Por isso, ao ouvido de cada crente, hoje, deve continuar soando a advertência solene do Mestre: ''... vai e não peques mais." (Jo 8.11.)


É Possível o Crente Pecar?
          
            Para muitos crentes, a descoberta de que após aceitar Jesus como Salvador ainda estavam sujeitos ao pecado, foi tão extraordinária quanto o próprio fato de agora saberem que  eram novas criaturas.

             Que é possível o crente pecar, é assunto que se salienta com toda a Escritura. Só no Novo Testamento há capítulos inteiros, como por exemplo Romanos capítulos 7 e 8 que mostram o conflito interior do crente entre a natureza divina que nele habita, e a natureza humana, mostrando a possibilidade do crente vir a pecar, se deixa de vigiar. Vem ao caso citarmos outra vez. 1 João 1.8,9 (ARC).

'' Se dissermos  que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.''

               Mostramos no Texto anterior que o ''pecado'', no singular, citado no versículo 8, é uma referência direta a natureza caída do homem, donde provêm todos os ''pecados'', no plural, citado no versículo 9. É evidente, portanto, que o crente possui duas naturezas: a natureza caída, sujeita ao pecado, e a natureza divina. Esta última é implantada no crente através da sua ligação com Cristo, a Videira Verdadeira, sobre a qual fala João 15. Enquanto a primeira natureza estiver subjugada, o crente será levado de vitória em vitória.

Qual a Causa do Pecado do Crente?

            São muitas as causas porque o crente é levado à prática do pecado, porém, vamos citar apenas três principais, e também mais conhecidas, que são:

I. A natureza pecaminosa
II. O sistema mundial que está sob o domínio de Satanás (1 Jo 2.15-17).
III. Falta de oração e de cuidadoso estudo das Escrituras (Ef 6.10-18)

            O crente que relaxa o hábito da oração e leitura e estudos da Bíblia, está incorrendo em sérios riscos espirituais, podendo se tornar presa fácil do adversário.

Quais as Consequência do Pecado na Vida do Crente?


            Dentre as muitas consequências do pecado na vida  do crente, vale destacar as seguintes:
a) A perda da comunhão com Deus (1 Jo 1.5,6; Sl 51.11).                                                                 b) Os inimigos encontram oportunidades de blasfemar de Deus (2 Sm 12.4).                                         c) Perda do galardão (1 Co 3.13-15).                                                                                                 d) Possível morte prematura (At 5.1-11; 1 Co 11.30).                                                                         e) Maus exemplos (1 Co 8.9,100.                                                                                                          f) Destruição da fé e consequente morte espiritual (Rm 6.16; 1 Jo 5.16,17).
Como o Crente Deve Tratar Com o Pecado?


               Quanto ao trato que o crente deve dar ao pecado, a Bíblia recomenda que ele deve:


  1. Reconhecê-lo (Sl 51.3).
  2. Evitá-lo (1 Tm 5.22)
  3. Detestá-lo (Jd v. 23).
  4. Resisti-lo com confiança em Deus (Tg 4.7,8).
  5. Confessá-lo (1 Jo 1.9).
  6. Abandoná-lo (Pv 28.13).
                  O apóstolo João escreveu: "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." (1 João 2:1)

        Em termos de pecado há uma grande diferença entre o ímpio e o homem perdoado, o crente. Com o crente pode acontecer um desastre espiritual, enquanto que o ímpio é um desastre em si mesmo. Ainda que haja diante do crente a possibilidade de pecar, ele sabe que não vale a pena. Ele sabe que o salário do pecado é a morte, por isso mesmo procura a todo custo evitá-lo. O pecado que antes lhe era uma regra, hoje lhe é uma exceção; foi por isso que o apóstolo João escreveu; "...Se, todavia, alguém pecar..." (1 Jo 2.1)
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sexta-feira, 23 de março de 2012

TEM CUIDADO DE TI MESMO

Escrevendo ao jovem pastor Timóteo, disse o apóstolo Paulo. ''Tem cuidado de ti mesmo...'' (1Tm 4.16). Não podemos duvidar de que a vontade do Espírito Santo é que estas palavras também estejam constantemente diante de nós, obreiros cristãos dos dias atuais. Se isto é verdade, vem ao caso perguntar: No que devemos ter cuidado quanto a nós mesmos?
Entre muitas áreas da nossa vida, com as quais devemos ter cuidado, por questão de espaço, vamos enfocar algumas apenas.  
1. Cuidado com a Saúde
A saúde é o maior patrimônio físico que Deus nos tem outorgado. Ela se constitui num bem inigualável que, uma vez perdido, dificilmente será recuperado.
Apesar de tudo quanto aqui temos dito a respeito do valor da saúde, é estranho como muitos de nós, obreiros, tratamos do problema da nossa saúde. Estudando o assunto concluímos que isto acontece pela razão seguinte:
Reconhecemos haver dois tipos de obreiros: Primeiro aqueles que trabalham com Deus, têm-no como um patrão duro e sempre pronto a castigar Seus empregados, se estes, por qualquer razão não executarem a sua tarefa diária.
Enquanto isto, aqueles que trabalham com Deus, pensam e agem diferente. Para eles, Deus é seu Pai, companheiro, amigo dócil e compreensivo, sem jamais deixar de ser Senhor. Ele quer não só o trabalho do Seu servo; quer também a comunhão, a companhia, a saúde e o bem-estar do Seu servo.
Independentemente de qualquer outra coisa, a bem da saúde, será interessante que o obreiro procure preservá-la.
Um pouco de senso e aplicação comum, evitará problemas físicos. Comida sadia como legumes, frutas e carnes com pouca gordura, devem fazer parte de suas refeições. Pouco sal e açúcar também é importante para o bem-estar do corpo. Dormir bem é vital à saúde . Devemos descansar oito horas por noite, conforme somos advertidos pelos médicos. Médicos podem ajudar; outrossim, não devemos evitá-los. E quando necessário for, tomar os remédios que eles nos dão, seguir rigorosamente suas instruções. 
2. Cuidado com a Popularidade
A popularidade é uma ''faca de dois gumes" que tanto pode beneficiar como prejudicar aqueles que a alcançam. É importante que isto seja observado principalmente se relacionado ao ministério que Deus nos deu.
O ministério cristão, dependendo da nossa fidelidade e dedicação a Deus, nos levará a gozar privilégios jamais imaginados. De fato, poucas atividades oferecem tão grandes possibilidades de popularidade quanto o ministério cristão. Porém, o obreiro deve ter consciência dos riscos que ela acarreta.
Ainda que reconheçamos que a popularidade se constitua uma forma de prêmio pela eficiência de quem o tem, o obreiro cristão deve ter sempre em mente as seguintes palavras de Paulo: "...pela graça de Deus, sou o que sou..." (1Co 15.10). Pense sempre no papel da jumenta que repreendeu a Balaão; no grande peixe que tragou Jonas e o lançou na praia; no do jumentinho que Jesus usou como montaria para entrar em Jerusalém; e no galo que Deus usou para despertar a Pedro. Do que tinham eles para se gloriar? De coisa alguma. Assim devemos pensar a nosso respeito.
Conta-se a seguinte parábola: Certo dia, o jumentinho sobre o qual Jesus entrou montado em Jerusalém, deixou sua mãe por um pouco e resolveu dar um passeio pelas margens do rio Jordão. Aproximando-se de um grupo de mulheres que levavam roupa, disse-lhes: "Ei, senhoras, olhem para mim. Lembram-se de alguma coisa?" Furiosas, aquelas senhoras começaram a atirar-lhe pedras. Desgostoso, saiu em direção a uma feira pública, e em meio à multidão, bradou: "Atenção, gente, olhem para mim; lembram-se de alguma coisa? Lembram-se dos ramos e da multidão que gritava ao meu redor?" De forma hostil, também aqui ele foi apedrejado. Cabisbaixo, aproximou-se de sua mãe que, à distância vira tudo. Solenemente disse-lhe a jumenta-mãe: "Oh, criança tola, não sabes tu que sem Ele não vales nada?''.
Referimo-nos a esta parábola como meio de despertar na sua mente, a importância das palavras de Jesus, o exemplo maior das nossas vidas, que dizem: ''...sem mim nada podeis fazer." (Jo 15.5).
3.Cuidado com o Sexo Oposto
Pocas áreas do ministérios requerem tanta vigilância do obreiro cristão quanto aquela que está afeta ao seu relacionamento com as filhas de Eva. Apesar disto, a mulher é indispensável para o seu bem-estar pessoal, seu ministério, seu êxito e felicidade. Reconhecidamente, não há ternura igual à do coração de uma boa mulher.
O obreiro cristão precisa ter cuidado para não se exceder em suas ações e demonstrações de afeto para com as mulheres. Deve também evitar falar com elas com demasiada liberdade, evitando, por exemplo, segurar-lhes a mão o tempo mais que necessário ao cumprimentá-las.
As senhoras mais idosas devem ser tratadas pelo obreiro, como se fossem sua mãe; as da sua faixa de idade, como se fossem suas irmãs carnais; as mais novas como se fossem sua próprias filhas. Deve reprendê-las sempre que se fizerem repreensíveis; cuidado, porém, com as más aparências que sempre terminam em prejuízo para o seu ministério.
Sempre que tiver de tratar de algum assunto com uma irmã, que o obreiro tenha cuidado de se fazer acompanhar de sua esposa ou de um obreiro da sua confiança. Isto ajudará no sentido de que nenhuma má impressão ou suspeita seja levantada contra a moral do obreiro, como também lhe dará livre curso entre os demais membros da igreja.
4. Cuidado com a Auto-Suficiência
A auto-suficiência constitui-se num dos maiores perigos a que o obreiro cristão está sujeito, principalmente aqueles que têm uma expressiva folha de serviços ministeriais. O obreiro que se julga auto-suficiente no seu ministério, passa a pensar e agir em termos de comparação. Os tais raciocinam assim: "Aqueles que antes de mim aqui trabalharam pouco ou nada fizeram, e aqueles que aqui trabalharão após mim, nada mais do que eu poderão fazer''. Isto é exaltação, e a exaltação é uma das coisas mais detestáveis, à qual o obreiro cristão deve estar imune.
O obreiro cristão humilde e comprovadamente servo, cedo descobrirá que por mais dinâmico que seja, o progresso da obra de Deus sob sua responsabilidade não depende primeiramente de sua influência e dinamismo, mas da operação soberana de Deus, o Senhor da Igreja. Paulo disse: ''Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento." (1Co 3.6,7).
O Pastor cuida das ovelhas, alimenta-as e protege-as, mas, só ovelhas geram ovelhas; só igreja gera igreja. Isto significa dizer: a Igreja é em si mesma o agente humano através do qual Deus age para o seu próprio crescimento. Portanto, não temos por que nos gloriar, pois, por muito que estejamos fazendo, não estamos fazendo mais do que ninguém, pois, somos ''...servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer" (Lc 17.10). É Deus que opera em nós "...tanto o querer como o realizar..." (Fp 2.13).
5.Cuidado com o Temperamento
O temperamento é a "marca registrada" de todo ser humano, e serve para distinguir os indivíduos quanto ao comportamento. Ele é parte inseparável da personalidade humana, e assim o será do nascimento á morte.
Os estudiosos do comportamento humano, desde Hipócrates (460 a 370 a.C.), classificam os temperamentos em números de quatro: Sanguíneo, Colérico, Melancólico e Fleumático. Estes podem mostrar-se como qualidades ou defeitos, dependendo dos motivos que levem o homem a agir, seja pela operação do Espírito Santo, seja pelo instinto natural que domina o coração do homem embrutecido e sem Deus.
O obreiro cristão precisa conhecer o seu temperamento e tê-lo controlado, porque, devido o seu intenso trabalho , ele corre risco de se deixar dominar por sentimentos incontroláveis que o levem a tratar mal a seus familiares e demais pessoas que o cercam, por meio da fala, gestos, atitudes e outros atos.
Para exercer perfeito controle sobre o seu temperamento, o obreiro cristão precisa permitir que o Espírito Santo o domine e o faça um exemplo digno de ser imitado. Deve ter cuidado com a língua, evitando dizer tudo o que quer, pois , disse alguém que aquele que diz o que quer, terminará ouvindo o que não quer.
Tenhamos cuidado para não confundir franqueza, com má educação; autoridade com arrogância; coragem com brutalidade e otimismo com prepotência. 

quinta-feira, 15 de março de 2012

A DIGNIDADE DO PÚLPITO

Todas as grandes instituições do mundo tem a sua especial e seleta tribuna de comunicação polivalente a qual só pode ser ocupada por alguém capaz e preparado para tal missão. O templo evangélico também tem o seu centro específico e sagrado para tanto, que é o  púlpito.
O Púlpito e o Sinai
O púlpito deve ser para o obreiro o que o Sinai foi para Moisés. O púlpito é o trono do pastor, se assim podemos chamá-lo. A ele só devem subir e lá permanecer homens diferentes, realmente nascidos de novo, puros e santos. Homens cujas vidas se pautam por ideias altos e nobres; homens cuja ambição maior é a de, em tudo, seguir o exemplo dAquele que constitui pastores e guias espirituais do Seu povo aqui na Terra.
O púlpito é a coluna sobre a qual se posta o atalaia que Deus constitui vigia de Sua lavoura.
No Antigo Testamento, só Moisés e aqueles a quem Deus escolheu, podiam subir ao monte Sinai. Somente os sacerdotes podiam ministrar no tabernáculo e no templo, e apenas ao sumo sacerdote era permitida entrada no recinto do Santo dos Santos.
O lugar do púlpito no templo é altamente sagrado, e só o pastor e demais obreiros chamados por Deus e em sintonia e comunhão com Ele deve, tomar assento nele.
Cuidados Quanto ao Uso do Púlpito
O púlpito de um templo evangélico, consagrado que é a Deus, não deve ser usado por pessoas estranhas a ele!
O obreiro deve ter cuidado para não fazer do púlpito uma espécie de picadeiro de circo, de onde conta anedotas para fazer a congregação rir; do contrário, logo ele será tido pelos crentes na conta de pregador irreverente, profano, vazio e iludido pelo seu próprio espírito
A dignidade do púlpito firma-se no modo sério, santo e reverente como o usamos; por isso ao usá-lo, devemos fazê-lo de modo correto.
 Ao Assumirmos o Púlpito
Ao assumirmos o púlpito de um templo evangélico, tenhamos em mente o grandioso e sagrado deve elevar o nome de Deus, não só pela maneira como falamos, mas também pela maneira como nos comportamentos diante do mesmo, e da congregação do Senhor, lembrando que a maneira como nos comportamos no púlpito quando fazemos uso dele, independentemente da nossa pregação, resulta em efeitos bons ou maus para a congregação.
''Ao ocupar o púlpito, guiemos os homens e mulheres cansados ou rebeldes, exultantes ou deprimidos, ardorosos ou indiferentes, para o ''esconderijo do Altíssimo'' (Sl 91.1). Auxiliemos os que estão carregados de pecados a alcançarem a fonte da purificação, os escravos do mal a alcançarem libertação espiritual. Ajudemos o coxo e o paralítico a recuperarem a agilidade perdida. Socorramos as asas partidas, encaminhado-as à luz curadora dos ''lugares celestiais em Cristo Jesus'' (Ef 2.6). Enviemos os corações sombrios ao calor da graça. Auxiliemos, os levianos a se vestirem com o ''vestido de louvor'' (Is 61.3). Ajudemos a livrar os fortes, do ateísmo do orgulho, e os fracos, do ateísmo do desespero. Auxiliemos as crianças a verem a gloriosa atração de Deus, e os ateísmo do desespero. Auxiliemos as crianças a verem a gloriosa atração de Deus, e os adultos a perceberem o envolvente cuidado do Pai e a certeza do lar eterno''.                                                                                                                         
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O PERÍODO ROMANO (a partir de 63 a.C.).

Roma foi fundada no séc. VIII e no séc. V a.C. ela foi organizada numa forma republicana de governo. Após algumas conquistas bélicas realizadas na extremidade oriental da bacia do Mediterrâneo, sob o comando Pompeu, e na Gália, sob o comando de Júlio César, o império romano se expandiu.
Após a morte de João Hircano, que marcou o fim da linhagem de sumos sacerdotes hasmoneus e macabeus, o governo passou a ser exercido por Antípater (Pai de Herodes, o Grande), o idumeu (descendente de Esaú), que foi nomeado procurador da Judéia por Júlio César em 47 a. C. Antípater nomeou Herodes, seu filho, governador da Galiléia quando ele tinha apenas 15 anos de idade (segundo Josefo). Herodes recebeu o título de "rei dos judeus" no ano 40 a. C. e se casou  com Mariamne, neta de João Hircano. Odiado pelos judeus, fez o possível para agradá - los com vários privilégios e iniciou a reconstrução do templo em 19 a. C. que veio a ser o centro de adoração judaica nos dias de Jesus. A beleza do templo era tal que um provérbio da época dizia: "Quem jamais viu o templo de Herodes, nunca viu o que é belo".
Herodes era muito cruel e intentou exterminar a dinastia dos hasmoneus por temer a usurpação de seu trono. Mandou matar os três irmãos da mulher, e mais tarde a própria esposa; matou a sogra e os dois filhos que tivera com Mariamne.
Os judeus eram tratados com generosa consideração durante todo o tempo em que estiveram submissos ao domínio romano. O Judaísmo tornou - se uma das religiões legalmente reconhecidas do império o que significava que ele era amparado pela autoridade romana. Os judeus tinham seu próprio corpo judicial e legislativo. O Sinédrio tinha jurisdição em todas as questões criminais e civis. Herodes governava a Judéia  no tempo em que Jesus nasceu; foi ele quem ordenou a matança das crianças ao redor de Belém, após o nascimento de Jesus. Com a morte de Herodes, o Grande, de acordo com sua vontade expressa pouco antes de morrer, seu três filhos entraram na posse de seus domínios. Arquelau foi constituído rei da Judéia (incluindo Samaria e a Iduméia), Antipas tornou-se tetrarca da Galiléia e Peréia, e Felipe, tetrarca de Tracônites e regiões adjacentes. 
  

O PERÍODO MACABEU (165 a.c. - 63 a.C.)

O Início da Revolta dos Macabeus; ardia no peito dos judeus o sentimento de revolta a perseguição religiosa atingia agora todo o pais. Faltava apenas um líder para dar o grito de revolta, todos estavam em torno de um mesmo ideal,''Independência''.
Todo esse sofrimento imposto ao povo escolhido, provocou uma revolta e resistência iniciada por um idoso sacerdote chamado Matatias, habitante de Modim, situada entre Jerusalém e Jope. Matatias era bisneto de Hasmoneu e pai de cinco filhos valorosos, João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas, que ficaram conhecidos como os ''macabeus'' e ''hasmoneanos'' (''macabeu'' é o nome derivado do termo hebraico para martelo). A ação, que deu início à revolta, s deu quando Matatias matou um judeu que fora oferecer um sacrifício sobre o altar real, bem como ao oficial sírio que fora supervisionar o mesmo, e então conclamou a todos que fossem zelosos pela lei para que seguissem a lele e a seus filhos. A revolta dos macabeus havia começado. Eles se refugiaram nas montanhas do deserto e muitos dos fiéis reuniram- se a eles com suas famílias. Matatias organizou um exército que começou a resistir à politica de helenização da Palestina, e começaram a atacar cidade após cidade, matando os judeus traidores, derrubando os altares idólatras e restaurando, aos poucos, a religião judaica.
Após um ano, com a morte de Matatias, Judas o sucedeu no comando. Ele reuniu 6.000 homens para a luta e partiu para campo de batalha derrotando dois exércitos numa batalha acirrada, matando ambos os comandantes. Antíoco enviou uma terceira expedição, mais numerosa, com 50.000 soldados, que também fora derrotada. Depois disso, foi enviado um grande exército de 60.000 soldados de infantaria e cavaleiros, dentre os melhores, que também foi derrotado pelo pequeno exército de Judas Macabeu. Pouco tempo depois, Epifânio morreu e Judas estendeu seu controle sobre grande parte da Palestina, incluindo partes de Jerusalém.
Com essas milagrosas vitórias, Judas entrou em Jerusalém e reedificou o templo (25 de dezembro de 165 a.C.), aniversário de sua profanação três anos antes, os sacrifícios e a adoração a Javé foram restaurados (I Macabeus 4). Esse acontecimento foi lembrado pelos judeus como a ''Festa da Dedicação" (Jo 10.22).
Com a morte de Epifânio, Lísias, comandante dos exércitos, invadiu a Judéia com um exército de 120.000 homens. Quando estavam impondo uma derrota sobre o exército judeu, uma notícia sobre um regente rival na capital da Síria, fez com que ele promovesse um acordo de paz com a Judéia prometendo a restauração de todas as liberdades religiosas. Tudo isso ocorreu num momento em que os judeus estavam a ponto de serem esmagados. Judas fez uma aliança com Roma para combater a Síria, mas antes de desfrutar dos resultados dessa aliança, ele sucumbiu numa batalha contra o exército sírio. Seu irmão Jônatas o substituiu tornando - se também sumo sacerdote, unindo assim a autoridade civil e religiosa em uma única pessoa e dando início a linha de sacerdotes "hasmoneanos". Ele foi um guerreiro capaz e obteve vitórias que lhe rendeu o respeito por parte dos governantes sírios.
A Judéia ficou livre de todas as tropas estrangeiras e a partir do ano 142, passou novamente a ser governo independentemente até o anos 63 a.C. quando Roma, no comando do general Pompeu, interviu em Jerusalém devido a uma guerra civil pela disputa do poder da dinastia hasmoneana entre os irmãos Aristóbulo e Hircano, e pôs fim a independência israelita e a dinastia hasmoneana. 

quarta-feira, 7 de março de 2012

AS INSTITUIÇÕES


O Templo. O Templo era o centro da vida religiosa dos judeus. O papel do templo na vida de Israel tem importância fundamental. O assunto tem suas raízes no tempo de Moisés e na ordem da construção do tabernáculo, que era portátil, e foi utilizado para o serviço sagrado durante os quarenta anos da peregrinação no deserto.
O primeiro templo, construído por Salomão, foi idealizado por Davi que foi impedido por Deus de construí-lo. O local da construção do templo foi terreno que Davi comprou de Araúna (I Cr 21.18-22.6). Esse templo de Salomão se tornou preeminente como símbolo de unidade nacional e  religiosa. Ele teve uma existência de 410 anos quando foi destruído pelos babilônios no anos 586 a.C.
Durante o exílio, as sinagogas tiveram sua importância pra a vida religiosa dos judeus, mas não substituíram o templo. A adoração no sentido rigoroso como os judeus concebiam, só era possível no templo. Os sacrifícios prescritos pela lei mosaica só podiam ser legitimamente oferecidos no templo.
Com a autorização real para voltar para Jerusalém, os judeus voltaram com o objetivo de construir o segundo templo. Em 516, o templo mais humilde que o de Salomão foi terminado, setenta anos após a destruição do primeiro, e dedicado a Deus. Ele passou a ser conhecido como ''O Templo de Zorobabel''. Esse segundo templo não todos os artigos originais, alguns vasos sagrados, levados para a Babilônia, foram trazidos de volta. Os utensílios trazidos de volta da Babilônia estão alistados em Esdras 1.9-11, mas a Arca não estava mais em posse dos judeus, trata de quatro teorias quanto à história subsequente da Arca:
  1. Foi destruída junto com o templo, já que não é mencionada na lista de Esdras 1. 9-11.
  2. A Arca foi destruída ou mantida na Babilônia e, por isso, não consta na lista. 
  3. Se o apocalipse 11.19 for uma referência à Arca da Aliança, ela está agora no céu.
  4. A quarta teoria é a mais popular e presume que a Arca foi escondida pelos sacerdotes, antes da destruição do templo em 586 a.C., e só será trazida à luz quando o Messias restaurar o terceiro templo.
O templo de Zerobabel foi saqueado e profanado por Antíoco Epifânio em 168 a.C., mas depois de restaurado por Judas Macabeu, durou até a época de Herodes, o Grande, que no ano 19 a.C. deu início à reconstrução do templo com o dobro do tamanho do anterior. Essa construção só foi concluída no ano 64 d.C. Essa construção não foi considerada como a do ''Terceiro Templo'', como pretendem alguns arqueólogos, pelo fato de não ter cessado o culto local e, também porque, essa porque, essa terminologia. (terceiro templo), nunca foi adotada. Ela é usada hoje para indicar uma construção futura do templo.
Os serviços eram feitos sob a direção exclusiva dos sacerdotes e dos levitas que eram seus auxiliares no preparo dos sacrifícios e no cuidado do templo. Foi nesse templo, inacabado, que Jesus fez tantos milagres. Jesus teve por certa a instituição divina do templo e o chamou de ''a casa do meu Pai'' (Jo 2.16). Ele predisse sobre a sua destruição iminente (Mc 13.1,2), expulsou os cambistas do templo e disse: ''A minha casa será chamada casa de oração''.
O Sinédrio. O sinédrio era o nome dado ao superior tribunal civil e religioso da nação judaica. O termo ''sinédrio'' vem do vocábulo grego "sinédrion" ("sun", com, e "édra'', assento), e significa: ''sentados juntos'' (os membros do sinédrio se assentavam em semicírculo). Em algumas versões o termo é traduzido por ''concílio'' (vide Mt 5.22; 26.59; Mc 15.55; Lc 22.66; Jo 11.47; At 5.41; 6.12; 22.30).
O sinédrio era composto por um grupo de setenta e um anciões judeus e era presidido pelo sumo-sacerdote (no total de setenta e dois). Ele era formado pelo presidente (sumo-sacerdócio), por 24 "principais sacerdotes'' que representavam todas as 24 ordens do sacerdócio (I Cr 24.4,6), por 24 ''anciãos'' que representavam o laicado, às vezes eram chamados de ''anciãos do povo'' (Mt 21.23), e por 22 escribas, peritos na interpretação da Lei em assuntos tanto religiosos como civis.
Quanto à sua origem, a tradição judaica (Mishanah), atribui à época em que Moisés designou os setenta anciões para julgar o povo (Nm 11.16). Após o exílio, o sinédrio teria sido reconhecido por Esdras. A primeira menção explícita ao sinédrio se encontra na literatura de Josefo (Antiguidades), quando escreveu sobre o período de Antíoco III (223 - 187) e trata sobre o "senado'' dos judeus com liberdade para agir como um corpo governamental da Palestina.
O sinédrio era de caráter legislativo, judiciário e religioso. Ele exercia jurisdição civil e criminal, tinha autoridade administrativa, e podia ordenar aprisionamentos por seus próprios oficiais de justiça (Mt 26.47; Mc 14.43; At 4.1). Tinha o poder de julgar casos que não envolvessem punição capital (At caps. 4 e 5). O único caso de punição capital em conexão com o Sinédrio do NT foi o caso de Jesus.
Sua jurisdição incluía até mesmo os judeus da dispersão (At 9.1,2). Além de Jesus, acusado de blasfêmia (Mt 26.57ss; Jo 19.7), os apóstolos também enfrentaram o Sinédrio. Pedro, João e Paulo (At 4.1ss;capítulos 22-24). Além do sinédrio central em Jerusalém, o ''Grande Sinédrio'', havia sinédrios menores (Mt 5.22), as questões menores eram julgadas pelos sinédrios locais que funcionavam no segundo e no quinto dia de cada semana. O Grande sinédrio julgava as questões mais sérias em ocasiões definidas, exceto aos sábados e dias de festa. O período de maior influência do sinédrio vai do estabelecimento do domínio romano 963 a.C.), até a destruição de Jerusalém (70 a.C.) quando o sinédrio foi abolido. A partir daí, a Palestina passou a ser governada pela administração provincial de Roma. Algumas das principais funções do sinédrio foram:
  1. Supervisão sobre a pureza da linhagem direta e legal do sacerdócio
  2. Julgamento de imoralidade entre as esposas e filhas dos sacerdotes
  3. Superintendência religiosa da nação judaica.
  4. Prisão e julgamento de falsos profetas hereges.
  5. Determinação sobre a ampliação dos limites da cidade ou do templo
  6. Indicação de sinédrios menores
  7. Organização do calendário judaico 

terça-feira, 6 de março de 2012

TRÊS GRANDES CONSELHOS


 " Quem despreza o conselho se arruinará; quem respeita o mandamento será salvo. O conselho do sábio é fonte de vida para evitar os laços da morte. Bom senso alcança favor, mas o caminho dos traidores conduz para a ruína." (Pv 13.13-15)
Sabemos que a vida é uma coletânea de coisas boas e más. Ter coragem para enfrentar as más, logicamente abrirá as portas para as boas coisas entrem livremente. Todas as vezes que pessoas curvaram suas cabeças e se conformaram com o que estava sendo imposto sobre elas, houve sofrimento. E os sofrimentos quase sempre estão condicionados ás nossas atitudes de passividade. Precisamos saber que, quando à fé, é necessário ler a Palavra e reconhecer nela os princípios de vida.
A narrativa a seguir revela o impressionante poder que conselho tem na vida do ser humano.
* "Um jovem casal, recém casados, era muito pobre e um dia o marido fez a seguinte proposta à esposa: Querida, vou sair de casa e trabalharei até que eu tenha condições de voltar e lhe dar uma vida mais digna e confortável. Apenas peço que você me espere e seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.
* O jovem esposo saiu e encontrou um fazendeiro que lhe ofereceu trabalho. Antes, porém, o jovem pediu para fazer um pacto com o patrão, o que foi aceito. O pacto foi o seguinte: Deixe-me trabalhar pelo tempo que eu seguirei o meu caminho.
* Passaram-se vinte anos, sem férias e sem descanso, ele chegou para o seu patrão e lhe disse: Pode me pagar, pois estou voltando para a minha casa. O patrão lhe respondeu: Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e eu vou cumpri-lo, só que antes eu quero lhe fazer uma proposta: lhe dou o seu dinheiro e você vai embora ou lhe dou três conselhos. Então o patrão: Dê-me os conselhos. Então o patrão lhe falou:
1º - Nunca tome atalhos em sua vida. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida.
2º  - Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal.
3º - Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais.
* Após dar os conselhos, o patrão disse-lhe: Pegue esses três pães, sendo dois para comer durante a viagem e o terceiro para comer quando chegar a sua casa.
Depois do primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que lhe perguntou: Pra onde você vai? Ele respondeu: Vou para um lugar que fica a mais de vinte dias de caminhada. Então o andarilho disse-lhe: Conheço um atalho e você chegará ao seu destino em poucos dias.
Contente começou a seguir pelo atalho, quando lembrou do 1º conselho, então voltou e seguiu o seu caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.
Posteriormente, achou uma pensão onde hospedar-se. De madrugada, acordou com um grito estarrecedor. Levantou-se, e quando ia abrir a porta lembrou-se do 2º conselho. Voltou e continuou a dormir. Pela manhã, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido o grito e ele lhe disse que sim. O hospedeiro respondeu: Você é o primeiro hóspede a sair daqui vivo, pois meu filho tem crises de loucura, e quando o hóspede sai, mata-o e enterra-o no quintal.
Dias depois, já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha. Estava anoitecendo, mas ele pôde ver sua esposa acariciando os cabelos de um homem. Ao que seu coração se encheu de ódio e decidiu-se matá-los sem piedade, quando se lembrou do 3º conselho. Foi então que decidiu dormir aquela noite ali mesmo.
Ao amanhecer, ele disse: Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Voltarei para o meu patrão e pedirei que me aceite de volta, mas antes eu quero dizer à minha esposa que eu fui fiel a ela. Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa o vê, reconhece-o e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então com lágrimas ele lhe diz: Fui fiel a você, mas me traístes. Espantada, lhe pergunta: Como? Eu nunca lhe traí. Ele então lhe pergunta: E o homem que estava acariciando ontem? Diz ela: Ele é o nosso filho, quando você foi embora, descobri que estava grávida.
Então o marido abraçou o filho e contou-lhes toda a sua história. Sentados para comer juntos o último pão, após a oração em agradecimento, ele parte o pão e ao abri-lo, encontra rodo o pagamento pelos 20 anos de trabalho".
Diante desta história, concluímos que muitas vezes achamos que o atalho ''queima etapas'' e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade. Também, muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará. Outras vezes, agimos por impulso na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois.
Assim como o personagem desta história, que ouviu a voz do sábio, nós também precisamos ler e pôr em prática os conselhos que a Bíblia nos dá, se de fato desejamos uma vida bem sucedida.
Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam. 
Provérbios 15:22

sexta-feira, 2 de março de 2012

FUNDAMENTOS TRANSTORNADOS

"Na verdade, que já os fundamentos se transtornaram; que pode fazer o justo" (Sl 11.3)
Os dias hodiernos são marcados pela inversão de valore, o relativo  está se tornando absoluto e o absoluto está se tornando relativo.
O homem da pós-modernidade é escravo das conveniências, a fala  está distante de prática, as palavras estão divorciadas da ação e o jogo de interesse supera a razão.
Os dias em que estamos vivendo estão marcados por uma falta de bom senso, falta de sensibilidade e de espírito mais piedoso. Há uma crise existencial sem precedentes avassalando o caráter, a conduta e o comportamento social. "Os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganado e sendo enganados. Isto porque, o pior já tinha sido escolhido como estilo de vida." (2Tm 3.13).
Fundamentos morais
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto crescer a injustiça, de tanto ver agigantearem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, e rir-se de honra, a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa).
Há pouco tempo vi e ouvi em rede de televisão, um marginal dizer: "eu sou um exemplo para a sociedade".
A moralidade - Nos dias hodiernos, falar em moral, moralidade, é uma coisa ultrapassada.
Honradez  - Quando um professor falou em sala de aula, dizendo "eu tenho três filhas, e aviso-lhes dizendo: cuidado com a vossa honradez, quem perde a honra nunca mais recupera", isso serviu para assobios e gritos pela maioria dos alunos.
Princípios de conduta ética - Falar em conduta e ética numa sociedade moderna, quando o jogo de interesses supera a razão? É um absurdo. É uma conduta ilibada, sem mácula, sem nódoa, sem caruncho, sem mancha. (1Pe 5.25-27; 2Co 11.2).
A honestidade - Hodiernamente, parece até que o " vírus da defraudação" permeia como um componente nas veias de muitos, como se isto fosse normal. Em alguns países árabes, quando um homem é apanhado roubando, cortam-lhe a mão.
Conta-se que certa mulher aparentava grávida, ao sair de uma mercearia, e o guarda desconfiado, revistou-a: e encontrou dentro das suas vestes: manteiga, doces, frasco de mel , tubos de creme dental, frasco de tônico capilar e uma torradeira. O roubo em lojas é apenas uma fatiazinha do bolo da desonestidade humana.
Hoje, em nossa sociedade, há tantos registros de desonestidade, quais sejam: As toalhas dos hotéis? E os talheres levados no bolso? E as colas na prova? E o material escolar que é levado do escritório para casa? E as oito horas recebidas  e que não foram trabalhadas? E os relatórios de perdas de veículos cobertas pelo seguro? Que dizer do dinheiro público que é levado em meias, cuecas, sacolas, malas, bolsas, etc.?
"Se o desonesto, soubesse as vantagens de ser honesto, seria honesto pela sua desonestidade."
Fundamentos políticos
O século XXI já está marcado pelo cinismo, pela falta de ética, pela falta de respeito á coisa pública, pela falta de uma postura com dignidade.
Desde o tempo de Jesus, os governantes não sabiam fazer a diferença entre a mentira e a verdade. O governador Pilatos ficou extremamente admirado quando Jesus afirmou que veio para dar testemunho da verdade. Pilatos, logo perguntou "que é a verdade?" (Jo 18.37,38).
Cada época que passa pior está ficando, o jogo sujo sem escrúpulo impregnou e cauterizou a consciência de muitos daqueles que representam a nação.
A visão de mundo, na sua maioria, é distorcida, é a lei do mais forte, salvem-se quem puder. Para uns o importante é o vil metal, e nessa corrida desenfreada se deixam levar pela ganância e pela usura, corrompendo-se.
Para outros, o que faz a diferença é o status social. Em nossa modernidade a máxima é: "não importa os meios para chegar aos fins"; consciências cauterizadas, insensíveis, de homens corruptos e corruptores estão dirigindo os destinos sociais.
Hoje em nosso país, a marca registrada é "toma lá dá cá". A frieza com que os indivíduos sem nenhuma compostura estão criando leis e normas jurídicas recheadas de conveniências próprias é surpreendente.
Existem quatro armadilhas perigosas no convívio social: Fortuna, Fama, Poder e Prazer.
Fortuna - Dinheiro, dinheiro, dinheiro. Coisas que tem uma etiqueta de preço. O que há por trás de tudo isso? O desejo de possuir, de apossar-se, de juntar riquezas.
O sentido é de impressionar os outros. O bastante nunca é bastante. A satisfação está fora de questão.
Jamis alguém resistiu á cobiça sem que travesse uma luta ao mesmo tempo incansável e feroz. O deus chamado fortuna tem morte lenta e dolorosa.
Fama - É o anseio de ser popular. Ser amado. É a fome de ser conhecido, de criar um nome para si mesmo. O tempo todo há uma preocupação estonteante em torno de uma agenda egocêntrica, nome lá em cima, sob o foco dos holofotes.
Poder - Os que buscam o poder desejam controlar, governar os outros. Querem ocupar cargos de autoridade e fazer as coisas á sua maneira, conforme sua vontade. Para manter-se em posição de destaque manipulam e manobram pessoas escondendo a verdade por detrás de máscaras sorridentes e palavras piedosas. Dê á certas pessoas autoridade suficiente para liderar e não demorará muito que pensaremos que foram discípulos de César. O apóstolo Pedro advertiu-os contra "Dominadores dos que vos foram confiados." (1Pe 5.3).
Prazer - É o desejo de satisfazer-se não importa o custo. "Quero o que quero quando quero. Vou ser feliz, preciso realizar-me, gratificar meus desejos... a despeito de!"
Ao cedermos a esse tipo de tentação, racionalizamos as Escrituras, baixamos nossos padrões de moralidade, desprezamos as punções da consciência e, assim , convencemo-nos não apenas de que está tudo bem, mas de aquilo é uma necessidade. Observe a advertência de Paulo em Romanos 1.21,22. Cuidado com o "cessar fogo" de Satanás.
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O justo se alegrará no SENHOR, e confiará nele, e todos os retos de coração se gloriarão. 
Salmos 64:10

quinta-feira, 1 de março de 2012

A BÍBLIA E A ARQUEOLOGIA E OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO

DEFINIÇÃO E HISTÓRIA


Arqueologia é a ciência que estuda o passado humano e as civilizações antigas a partir de testemunhos concretos. Para a tradição judaico-cristã a arquelogia sempre teve um significado especial. Desde os tempos de Justino Mártir (2º. séc. a. C.) já havia um interesse arqueológico incipiente entre os cristãos. Nos últimos duzentos anos a arquelogia bíblica tem se desenvolvido muito. Israel, Jordânia, Egito, Síria, Líbano,Iraque, Turquia, Grécia, Chipre e Itália  são os principais países onde é realizada a pesquisa arqueológica bíblica, que procura relacionar descobertas arqueológicas com narrativas do texto sagrado.
Os primórdios dessa pesquisa concreta teve início do século XIX, quando o estudioso alemão Seetzen explorou a Transjordânia , e descobriu Cesaréia de Filipe, Amã ( Rabá 2Sm 11.15) e Gerasa. Em meados do século XIX, o francês De Saulcy foi o primeiro a escavar sítios arqueológicos na atual Palestina. Já o inglês Charles Clermont-Ganneau recuperou, por volta de 1870. a famosa inscrição em pedra que proibia, sob pena de morte, o axesso de gentios ao pátio do templo.
Todavia, foi somente no final do século XIX que surgiu o primeiro grande arqueólogo das terras bíblicas. Foi o inglês Sir Flinders Petrie, primeiro trabalhando no Egito e depois na Palestina, que estudou a cerâmica antiga e desenvolveu um sistema de datação dos períodos e fatos bíblicos observando e registrando as diferenças na forma, textura e pintura da cerâmica. Petrie estudou as várias camadas de terra dos sítios antigos e descobriu que estratos tinham uma ordem cronológica. Outro arqueólogo muito importante no século XX foi o americano Willian F. Albright, não somente por sua perícia e conhecimento, mas também porque seu pressuposto era que a Bíblia é um documento historicamente confiável.
No século XX, devido ao surgimento da chamada "New Archaeology" , a arqueologia das terras bíblicas passou denominada "Arqueologia Siro-palestina". A ideia dessa nova perspectiva é que a arqueologia da região deveria ser percebida da perspectiva científica. A característica peculiar do Oriente Próximo com seus aluviões e célebres "tells" deveria delimitar a arqueologia do Oriente Próximo. Além disso, a arqueologia passou a ter uma abordagem multidisciplinar (valendo-se dos estudos de arquitetos, antropólogos, geólogos e osteólogos) e não considerar o texto bíblico como historicamente exato. A arqueologia britânica Katheleen Kenyon foi um dos expoente da nova abordagem. Sua obra teve grande impacto na estragrafia.
O PROGRESSO CIENTÍFICO
 A arqueologia atual conta com uma gama técnicas e análises que vão muito além da mera "pá e picareta".. Segue uma relação da complexidade dos seus níveis de análise:
Análise da Numismática: As moedas ajudam a datar as camadas onde são encontradas. As moedas começaram a ser usadas na Ásia Menor pelos lídios por volta de 650 a.C.
Análise Osteológica: Os restos de esqueletos encontrados são conservados, identificados e analisados. Observa-se idade, sexo, alimentação e patologias. Esse é o trabalho de um antropólogo. Algumas escavações também contratam zoólogos para fazer a mesma análise dos restos de animais.
Análise Etnoarqueológica: As características étnicas são estudadas, e se fazem comparações entre os resultados desse estudo e a informação cultural obtida das antigas camadas do sítio arqueológico.
Análise do Solo: Amostras de terra são analisadas para ajudar a determinar a concentração de pessoas e animais no sítio e para identificar o que comiam. Sementes carbonizadas e outras partículas são separadas, e ás vezes tratadas quimicamente para determinar o teor alcalino e ácido do solo.
Análise da Cerâmica: Todos os utensílios são guardados, bem como os cacos, bordas, bases, alças. A textura da argila, a decoração de superfície ou pinturas características diferentes são analisadas. São úteis na datação do material. As peças são catalogadas, desenhadas e fotografadas para estudos posteriores.
Análise Especializada:
Dendrocronologia: Datação baseada no crescimento dos anéis na madeira das árvores.
Radiocarbono (radiocronometria) (C 14): datação baseada no nível de resíduo de carbono 14.
Potássio-argônio: Datação de um mineral baseado no nível de redução do potássio original.
Termoluminescência: Datação de cerâmica baseado na energia radioativa acumulada na cerâmica desde o dia em que foi queimada no forno.
Busca de fissuras: Datação por meio de microscópio de elétrons que registra a concentração de fissuras fósseis no vidro natural, no vidro fabricado e em outros materiais.
Arquemagnetismo: Datação por meio da intensidade do campo magnético da terra contida nos objetos de argila na época em que esfriaram depois de queimados no forno.
Flourine: Datação relativa de ossos em que se mede o flourine absorvido da terra pelo solo, comparando-se esse nível com o de outros ossos na mesma área (não é absoluta).
Teste radiométrico: Datação de ossos e de objetos baseada na quantidade de urânio presente (não é absoluta).
Conteúdo de colágeno: Datação de ossos pela quantidade de colágeno (baseada na quantidade de nitrogênio dos ossos).
Análise de pólen (palinologia): Análise de grãos de pólen em relação ao solo e ao ambiente do qual foram extraídos (nível de acidez do solo, aridez do clima etc.).
OS PERÍODOS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICA
A arqueologia bíblica é dividida em períodos específicos, classificados com base no nível de desenvolvimento da civilização. Tal classificação leva em conta a tecnologia dos metais utilizados pelo grupo humano em vista.
Os primeiros Manuscritos do Mar Morto (MMM) foram achados por acaso numa caverna, nas encostas rochosas do deserto da Judéia, em março de 1947, por um pastor beduíno que procurava uma cabra perdida. Foram achados jarros com manuscritos de diversos livros sagrados de uma comunidade de judeus essênios. Posteriormente, vários outros manuscritos foram encontrados em outras cavernas. O material encontrado, datado desde o III séc. aC até o ano 68 AD, estava em Cunrã, em Wadi Murabba't , em Wadi Daliyeh, em Massada e nas cavernas de Nahal Hever e Se'elim. O histórico dos achados pode ser aqui resumido:
Em Cunrã. O material estava em 11 cavernas (ou grutas).
Na Caverna 1 (1Q) foram achados o Grande Manuscrito de Isaías (1QIs), a Ordem da Comunidade, Hinos de Gratidão, a Ordem da Guerra dos Filhos da Luz (comentário de Habacuque0 até 1947. Em 1949 foram achados cerca de outros 70 fragmentos.
Nas Cavernas 2, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 havia apenas fragmentos de mais de 130 manuscritos.
Em 1952 a Caverna 3 trouxe a surpresa do achado do grande manuscrito de cobre, com uma lista de tesouros do templo e de seus lugares.
Na Caverna 4 foram encontrados em 1952 cerca de 400 manuscritos, sendo 100 deles manuscritos bíblicos. Com exceção de Ester, todos os livros do AT estavam representados, além de haver também muito material apócrifo e pseudepigráfico.
Em 1956 a Caverna 11 mostrou rica em material bem preservado. Entre os manuscritos achou-se o livro de Salmos, o livro de Jó em aramaico, Levítico (na escrita antiga) e muitos fragmentos. Em 1967 foi achado o Manuscrito do Templo (o mais extenso de todos).
Em Wadi Murabba'at. a 17 Km ao sul de Cumrã, duas cavernas revelaram seus achados em 1951-52. Além dos manuscritos ligados ao exército do Bar Kochba, foi encontrado um manuscritos com o texto dos doze profetas menores quase idêntico ao que conhecíamos.
Em Wadi Daliyeh. Nesse local perto de Jericó, não foi encontrado nada tão relevante. Destacam-se alguns papiros samaritanos (em escrita antiga) entre os cerca de 40 manuscritos achados em 1962-64.
Em Massada. Em 1963-65, foi achado um manuscrito de Eclesiástico em hebraico e fragmentos de Salmos, Levítico, Gênesis, e o Manuscrito dos Cânticos do Sacrifício do Sabath.
Em Nahal Hever e Se'elim. Nessas cavernas ao sul de En-Gedi havia muito material sobren Bar Kochba e alguns manuscritos bíblicos. Destaca-se a tradução grega dos Profetas Menores. Foram achados entre 1952-1961. 
 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

GAIO - O COOPERADOR DA VERDADE (3Jo vv. 1 -8)

O Reconhecimento de João (3Jo vv. 1-4)
Quando surge um problema com líderes da igreja, a tendência é falar tanto destes e seus erros que parece que toda a igreja se resume neles. Em contraste, João trata do erro de Diótrefes em apenas três versículos. A fidelidade de Gaio é descrita em seis.
A aplicação está clara. Precisamos falar mais dos obreiros consagrados e fiéis do que daqueles que se omitem na obra do Senhor. Da mesma maneira é mais justo elogiar um irmão que tenha trabalhado bem, do que revelar os motivos ocultos e maliciosos de um insubordinado.
Devemos observar a grandeza da atitude de João, em comparação com a de Diótrefes. João se regozijava pelo sucesso espiritual de seu irmão na fé, enquanto o outro sentia - se ameaçado pela presença de outros pregadores. Neste particular, o apóstolo como homem de Deus dizia que a maior alegria de sua vida era ver que seus filhos andavam na verdade ( v. 4). O que é que nos traz mais satisfação: ocupar uma posição de direção como Diótrefes ocupava, ou saber e comprovar que nossos filhos espirituais progridem na fé?
Havia algo na vida de Gaio que causava regozijo em João: ele deu testemunho de que andavam na verdade. Note bem o que João disse nos versículos 2 e 3:
" Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma."
" Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade."
Isso indica que Gaio estava prosperando espiritualmente, mas ao mesmo tempo estava fraco física e financeiramente. Se o corpo e as finanças de Gaio fossem fortes como sua fé, ele teria o físico de um atleta e a conta bancária de um bilionário.
 O Exemplo de Gaio (3Jo vv. 5-8)
Gaio não somente tinha praticado boas obras, mas tinha sido constante nisso, como indica a palavra praticas, no versículo 5. Trata-se da assistência aos irmãos obreiros viajantes.
João menciona três razões porque deve continuar este trabalho de apoio ao ministério de outros:

  1. Porque representam o "Nome" (v. 7). O "Nome" é uma referência a Jesus. Como cristãos o nosso dever principal é de propagar e glorificar aqui o nome bendito e santo de Cristo e não esperar até chegarmos ao céu para começar isso;
  2. Os crentes devem contribuir para o sustento do trabalho do Senhor em geral, tanto os trabalhos mantidos pela igreja como aqueles apoiados por ela. Temos o direito de esperar que o governo e o mundo sustentem a obra de evangelização dos pecadores? Claro que não! Então há somente uma classe de gente no mundo que pode cuidar desta responsabilidade - o crente!
  3. O apóstolo afirma que somos tidos como "cooperadores da verdade" (v. 8 ) quando ajudamos o trabalho autêntico de outro irmão. O cristão que não pode pregar, pode ajudar na obra de quem foi chamado para anunciar as Boas Novas da Palavra de Deus.
Este apoio não é para ser feito no nível de um "mendigo espiritual". Infelizmente muitos contribuem nesse sentido, como se estivessem dando esmola a um mendigo espiritual, vendo só a necessidade material do obreiro e não um ministério de alcance eterno. João ensina que as nossas contribuições e donativos devem ser entregues de uma maneira digna do Soberano Senhor. Devemos então contribuir como se estivéssemos ofertando pessoalmente nossos bens a Jesus Cristo "os quais, perante a igreja, deram testemunho do teu amor. Bem farás encaminhando - os em sua jornada por modo digno de Deus; pois por causa do Nome foi que saíram, nada recebendo dos gentios." (vv. 6,7)  

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O OBREIRO COMO ESPOSO (Efésios 5: 25 )

Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, 
Efésios 5:25




1. Afetivamente:
 A Responsabilidade do obreiro cristão quanto os desempenho do seu ministério, é prioritária, porém, não é única. Como um homem casado ele tem deveres quanto ao cuidado e o amor que deve dedicar a mulher que Deus lhe deu por companheira e adjutora. O obreiro deve ser primeiro de tudo um bom esposo, do contrário, dificilmente será sucesso no seu ministério. Por isso o Obreiro deve assistir a sua esposa nas seguintes áreas da vida:Afetivamente: A esposa do obreiro, como qualquer criatura no mundo, carece e merece compreensão, amor e carinho. Ela é muito mais do que a mulher do obreiro, ela é a sua companheira e, como tal deve ser tratada. O obreiro deve ter cuidado para não se absorver demasiadamente com os problemas das famílias que compõe a Igreja, vindo a esquecer - se que a sua esposa é alguém que está sujeita a problemas, carecendo por isso de alguém que a ouça, e ninguém serve melhor para este mister do que o seu próprio marido. Mostrar afeto á esposa não é tão somente dar - lhe filhos ao longo da vida. Não. A rasão primeira da união entre um homem e uma mulher não é a necessidade de procriação, mas a necessidade de complementação afetiva entre ambos; os filhos virão em decorrência desse amor, portanto, o obreiro deve reservar tempo para a sua esposa, tempo que pode ser usado para lazer, recreio, compras, atividades diversas, conjuntas e viagens. Agindo assim o obreiro estará contribuindo para o fortalecimento dos laços do amor entre si e sua esposa. 
2. Moralmente:
O Obreiro cristão tem o dever de manter um relacionamento sexual correto e saudável com a sua esposa o que acontece ás vezes, é que o obreiro tende á espiritualizar tanto a sua vida e a se ocupar com os seus afazeres ministeriais, deixando de reservar o tempo necessário para o fortalecimento desse relacionamento altamente necessário á ambos. Outros á que ás vezes por um falso moralismo dorme separado de sua esposa. (Estas, também, muitas vezes são partidárias do falso pudor contribuindo para o mau relacionamento conjugal). Paulo, porém, aconselha diferente quando diz: "Não vos priveis um do outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicares a oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência" (1 Coríntios 7: 5)
Este ensino de Paulo deve ser útil á aqueles obreiros que viajam com tanta frequência, deixando suas respectivas esposas expostas a mil e um perigos. Por isso muitas delas sozinhas por muito tempo, foram vencidas pela solidão e, em vez de se inclinarem para oração foram vencidas pela tentação.
A luz do ensino das Santas Escrituras, verifica - se:
a) O obreiro não deve permitir a interrupção de um relacionamento sexual normal com a sua esposa;
 b) Só em caso de mútuo acordo, como por exemplo, para se dedicarem a um período de oração, por não muito tempo, é que isso deverá ser permitido;
c) A não - observância desse ensino pode se constituir motivo de tentação e queda;
d) As orações do casal poder ser interrompidas quando o mesmo não goza de um relacionamento marital normal;
3. Socialmente:
O obreiro cristão deve ter sempre em mente que sua esposa não deve ser tratada como uma escrava ou criada; portanto, deve evitar chamar - lhe a atenção entre outras pessoas, deve sempre trata - la com o necessário respeito. Se o marido não trata - la com respeito, como quererá que os outros a tratem?
 Como marido, o obreiro cristão tem ainda os seguintes deveres: Proteger sua esposa de possíveis problemas sociais, vesti - la da melhor maneira que puder, dando - lhe roupa e calçado do melhor que puder, de sorte que ela não se sinta complexada diante dos membros da Congregação.
O obreiro deve ter cuidado para nunca dizer determinadas coisas da sua esposa, frases tais como:
- " Estou cansado de você.'' 
- " Arrependo -me de ter casado com você."
- " Você é uma cruz para mim.
 4. Com o exemplo:
O obreiro deve evitar ser adjetivado como Conquistador e Namorador, devendo dar exemplo de pureza e bom trato. Deve ter cuidado para nunca se envolver com pequenas aventuras amorosas, sempre principiadas com flertes. Como um marido exemplar , deve evitar se envolver som aquilo que não gostaria de ver a sua esposa envolvida. Só agindo assim o obreiro terá inteira confiança da sua esposa, podendo transitar desimpedidamente entre os membros da Igreja

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Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. 
Efésios 5:28

A ESPOSA DO OBREIRO

Provérbios 31:10

Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. 
Provérbios 31:10

Constantemente se lê em revistas, jornais e livros, biografias de missionários, pastores e evangelistas, tratando de suas tristezas e alegrias, de seu pranto e do seu canto, de suas lutas e vitórias enquanto semeiam a boa e santa semente do Evangelho. Porém, quase nada se tem escrito quanto a função dignificante de suas respectivas esposas.

Esta ilustre mulher sem nome


Apesar do anonimato quanto ao ministério levado a efeito pela esposa do obreiro cristão, podemos crer que esse obreiro dificilmente seria o que é, e faria o que faz, sem que te tivesse o respaldo, o apoio e a ajuda da sua dedicada esposa. Como o escravo que perdia o seu nome passando a ser chamado pelo nome do Senhor que o adquiria, assim acontece com a esposa do obreiro, neste caso a do Pastor, que dificilmente é chamada pelo seu nome, passando a ser chamada apenas "Esposa do Pastor".
A respeito dos dessabores, a esposa do obreiro é a sua melhor auxiliar, sua mais eficiente diaconisa, pronta a servi - lo durante ás 24 horas do dia, ora cantando, ora chorando, mas sempre satisfeita, ela é a esposa do obreiro, a mãe dos filhos do obreiro, a cozinheira e a lavadeira do obreiro; apesar de tudo quanto ela faz; só raramente é lembrada por aqueles que louvam e honram seu marido. 
 
Um Exemplo a ser seguido


O maior sermão que a mulher do obreiro pode e deve pregar, é o sermão do exemplo. Ela se constituiu para as demais mulheres da sua Igreja aquilo que seu marido significa para os homens, um espelho através do qual todos os membros da Igreja se miram. Portanto, torna - se imperiosamente necessário que a esposa do obreiro cristão se mostre irrepreensível e exemplo em tudo .

Exemplo como Mãe 


Como Mãe é ela que mais tempo passa com os filhos; é tendência natural que ela venha a exercer mais influência sobre eles do que o pai. Assim sendo, a responsabilidade da esposa do obreiro é quase sobre-humana, por ter ela o dever de exercer influência sobre seus filhos, primeiro, fazendo - os entender as suas responsabilidades como indivíduos que são; segundo, fazendo - os compreender o quanto importa contribuir com um bom testemunho para que o ministério do pai não sofra prejuízos.
Para alcançar sucesso nesta área da vida, a esposa do obreiro necessita gozar de estreita comunhão com a Bíblia, viver uma vida de oração e de temor na presença de Deus. É que isso faz parte dos benefícios, que da parte de Deus, á de repartir com os seus filhos no dia - á - dia. 

Exemplo de Modéstia




A esposa do obreiro cristão deve evidenciar modéstia principalmente no que se relaciona a sua aparência, conforme o ensino bíblico de 1 Timóteo 2: 9, 10. Importa que ela observe os seguintes princípios:  
 
  1.   Mostrar - se mulher zelosa, isto é que preza pela limpeza e pela higiene. Uma das coisas que entristece um marido é ser casado com uma uma mulher que não zela por si mesma, nem prima pela higiene .
  2.  Vestir - se descente e adequadamente. Vestir - se descente não significa vestir um vestido novo a cada festa; mas vestir - se de forma digna de uma cristã, "Pois foi assim também que a si mesma ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas ao seu próprio marido" (1 Pedro 3: 15) 
  3. Ter cuidado para não abusar no uso de jóias e enfeites. O apóstolo Pedro escreve: "Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus" (1 Pedro 3: 3,4). 
 Há grande diferença entre trajar - se para conservar a beleza e o pudor, e vestir - se para atrair atenção para si, a esposa do obreiro deve saber manter esta diferença quanto á sua própria maneira de se trajar. 
 
Conclusão 

Por mais perfeito que seja o relacionamento entre o obreiro e sua esposa ela deve lembrar sempre que não é uma pastora, não lhe cabendo tomar decisões por seu marido, pelo que deve evitar exortar e doutrinar a Igreja. Deve, porém, na ausência do marido, principalmente enquanto ele viaja, observar as ocorrências, e, na sua chegada, com a necessária prudência, comunicar - lhe os acontecimentos, sem qualquer interesse pelos "Segredinhos" que sempre trazem dificuldades para si, para o esposo e para a Igreja.
Outro mau contra o qual a esposa do obreiro deve se precaver é o mau da maledicência e da autocomiseração, que tem prejudicado a confiança e a dedicação de muitas esposas de obreiros que poderiam ter sido melhores exemplos perante Deus e a sua Igreja, na verdade, muitos obreiros poderiam hoje estar em melhores condições, se suas esposas deixassem de se comportar como uma cruz e se constituíssem um ponto de apoio e de segurança do marido.
A Bíblia adverte a mulher para não ser maledicente, isto é, que fala mau dos outros, das Igrejas, dos Obreiros e de quem quer que seja. Há muitos obreiros que foram prejudicados por causo disso, se bem que muitos obreiros por não terem estatura espiritual e boa formação social são também faladores. Há mulheres tão faladeiras, tão fofoqueiras que seus maridos preferem não abordar qualquer assunto específico em casa


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Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos. 
Provérbios 14:1