Monte Sinai

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sexta-feira, 2 de março de 2012

FUNDAMENTOS TRANSTORNADOS

"Na verdade, que já os fundamentos se transtornaram; que pode fazer o justo" (Sl 11.3)
Os dias hodiernos são marcados pela inversão de valore, o relativo  está se tornando absoluto e o absoluto está se tornando relativo.
O homem da pós-modernidade é escravo das conveniências, a fala  está distante de prática, as palavras estão divorciadas da ação e o jogo de interesse supera a razão.
Os dias em que estamos vivendo estão marcados por uma falta de bom senso, falta de sensibilidade e de espírito mais piedoso. Há uma crise existencial sem precedentes avassalando o caráter, a conduta e o comportamento social. "Os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganado e sendo enganados. Isto porque, o pior já tinha sido escolhido como estilo de vida." (2Tm 3.13).
Fundamentos morais
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto crescer a injustiça, de tanto ver agigantearem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, e rir-se de honra, a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa).
Há pouco tempo vi e ouvi em rede de televisão, um marginal dizer: "eu sou um exemplo para a sociedade".
A moralidade - Nos dias hodiernos, falar em moral, moralidade, é uma coisa ultrapassada.
Honradez  - Quando um professor falou em sala de aula, dizendo "eu tenho três filhas, e aviso-lhes dizendo: cuidado com a vossa honradez, quem perde a honra nunca mais recupera", isso serviu para assobios e gritos pela maioria dos alunos.
Princípios de conduta ética - Falar em conduta e ética numa sociedade moderna, quando o jogo de interesses supera a razão? É um absurdo. É uma conduta ilibada, sem mácula, sem nódoa, sem caruncho, sem mancha. (1Pe 5.25-27; 2Co 11.2).
A honestidade - Hodiernamente, parece até que o " vírus da defraudação" permeia como um componente nas veias de muitos, como se isto fosse normal. Em alguns países árabes, quando um homem é apanhado roubando, cortam-lhe a mão.
Conta-se que certa mulher aparentava grávida, ao sair de uma mercearia, e o guarda desconfiado, revistou-a: e encontrou dentro das suas vestes: manteiga, doces, frasco de mel , tubos de creme dental, frasco de tônico capilar e uma torradeira. O roubo em lojas é apenas uma fatiazinha do bolo da desonestidade humana.
Hoje, em nossa sociedade, há tantos registros de desonestidade, quais sejam: As toalhas dos hotéis? E os talheres levados no bolso? E as colas na prova? E o material escolar que é levado do escritório para casa? E as oito horas recebidas  e que não foram trabalhadas? E os relatórios de perdas de veículos cobertas pelo seguro? Que dizer do dinheiro público que é levado em meias, cuecas, sacolas, malas, bolsas, etc.?
"Se o desonesto, soubesse as vantagens de ser honesto, seria honesto pela sua desonestidade."
Fundamentos políticos
O século XXI já está marcado pelo cinismo, pela falta de ética, pela falta de respeito á coisa pública, pela falta de uma postura com dignidade.
Desde o tempo de Jesus, os governantes não sabiam fazer a diferença entre a mentira e a verdade. O governador Pilatos ficou extremamente admirado quando Jesus afirmou que veio para dar testemunho da verdade. Pilatos, logo perguntou "que é a verdade?" (Jo 18.37,38).
Cada época que passa pior está ficando, o jogo sujo sem escrúpulo impregnou e cauterizou a consciência de muitos daqueles que representam a nação.
A visão de mundo, na sua maioria, é distorcida, é a lei do mais forte, salvem-se quem puder. Para uns o importante é o vil metal, e nessa corrida desenfreada se deixam levar pela ganância e pela usura, corrompendo-se.
Para outros, o que faz a diferença é o status social. Em nossa modernidade a máxima é: "não importa os meios para chegar aos fins"; consciências cauterizadas, insensíveis, de homens corruptos e corruptores estão dirigindo os destinos sociais.
Hoje em nosso país, a marca registrada é "toma lá dá cá". A frieza com que os indivíduos sem nenhuma compostura estão criando leis e normas jurídicas recheadas de conveniências próprias é surpreendente.
Existem quatro armadilhas perigosas no convívio social: Fortuna, Fama, Poder e Prazer.
Fortuna - Dinheiro, dinheiro, dinheiro. Coisas que tem uma etiqueta de preço. O que há por trás de tudo isso? O desejo de possuir, de apossar-se, de juntar riquezas.
O sentido é de impressionar os outros. O bastante nunca é bastante. A satisfação está fora de questão.
Jamis alguém resistiu á cobiça sem que travesse uma luta ao mesmo tempo incansável e feroz. O deus chamado fortuna tem morte lenta e dolorosa.
Fama - É o anseio de ser popular. Ser amado. É a fome de ser conhecido, de criar um nome para si mesmo. O tempo todo há uma preocupação estonteante em torno de uma agenda egocêntrica, nome lá em cima, sob o foco dos holofotes.
Poder - Os que buscam o poder desejam controlar, governar os outros. Querem ocupar cargos de autoridade e fazer as coisas á sua maneira, conforme sua vontade. Para manter-se em posição de destaque manipulam e manobram pessoas escondendo a verdade por detrás de máscaras sorridentes e palavras piedosas. Dê á certas pessoas autoridade suficiente para liderar e não demorará muito que pensaremos que foram discípulos de César. O apóstolo Pedro advertiu-os contra "Dominadores dos que vos foram confiados." (1Pe 5.3).
Prazer - É o desejo de satisfazer-se não importa o custo. "Quero o que quero quando quero. Vou ser feliz, preciso realizar-me, gratificar meus desejos... a despeito de!"
Ao cedermos a esse tipo de tentação, racionalizamos as Escrituras, baixamos nossos padrões de moralidade, desprezamos as punções da consciência e, assim , convencemo-nos não apenas de que está tudo bem, mas de aquilo é uma necessidade. Observe a advertência de Paulo em Romanos 1.21,22. Cuidado com o "cessar fogo" de Satanás.
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O justo se alegrará no SENHOR, e confiará nele, e todos os retos de coração se gloriarão. 
Salmos 64:10






  







                                                           

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